SEM UM AMANHÃ



Mesmo que ainda não tenha você,

que não senti o sabor do beijo,

nem o toque das tuas mãos,

nem o calor do teu corpo,

sobre o meu, na pura paixão.


Mesmo que viva no meu mundo,

de sonhos e desejos de amar,

amar e ser amado, numa loucura,

desenfreada paixão, avassaladora

noite,sobre os lençois revoltos.


O prenuncio da tua ausência,

cala como punhal no meu coração,

que já não mais resiste ao grito.

A minha sede de ter você,

de beber do teu sexo,

de me alimentar do teu corpo,

sem limites de prazer e paixão.


Espero o dia do inicio do amor,

do contato da carne, dos beijos

loucos, dos gemidos de extase,

da dor, de sentir apenas prazer,

de consumir o ser, meu e seu.


Na ânsia da luxúria, esquecer tabus,

preconceitos e dogmas,

viver apenas o momento presente,

como se não houvesse o amanhã.


Brunno

21/08/2002



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